quinta-feira, 9 de maio de 2013

MG42 - "A Temida"

A MG42 sem dúvida foi a arma mais potente e temida da Segunda Guerra Mundial, como sempre do lado alemão foi a primeira grande Machine Gun.

Um Pouco Sobre...:

Apresentada no inicio dos anos 40, embora só tenha entrado ao serviço mais tarde, a metralhadora MG-42 apresentou novas soluções que embora fossem novidades na altura, funcionavam bem e sem problemas no campo de batalha. Contam-se aqui o sistema de travamento e a grande facilidade na troca do cano (questão de grande importância neste tipo de arma).Além de fiável, a MG-42 era também facil de fabricar e com custos relativamente reduzidos, o que era possível pela utilização de processos como a estampagem e soldadura, que eram metodos e técnicas que podiam ser dominados mesmo por pessoal sem um grande nível de especialização.A MG-42 foi pela primeira vez utilizada no norte de África pelas tropas do Afrika Corps de Rommel. A partir desse momento a MG-42 passou a ser uma das mais temidas armas alemãs, especialmente quando nas mãos de militares especializados.A MG-42 é uma das mais importantes armas criadas durante a II Guerra Mundial, especialmente por ter influênciado o desenvolvimento de armas que foram produzidas muito depois do fim do conflito.Com grande cadência de tiro e refrigerada a ar a MG-42 a aparece na sequência de vários relatórios alemães que referiam algumas desvantagens e problemas notados na metralhadora MG-34, que apresentava problemas como por exemplo a facilidade com que a arma encravava por causa do pó, além de que o seu custo era também considerado elevado.A diferença mais notada entre a MG-34 e a MG-42 será a cadência de tiro da MG-42, muito mais elevada que a da sua antecessora.O ruido da MG-42 era característico e era possível saber da presença desta arma apenas pelo som. Os militares americanos foram treinados para poderem identificar o ruido para terem especial cuidado quando enfrentavam esta arma.A MG-42 chegou a ser conhecida como a serra de Hitler. Era possível cortar madeira com ela.Tão eficaz foi o conceito, que já no final da guerra foi mesmo lançado o modelo MG-45, que se caracterizava por uma cadência de tiro ainda maior. Com o final do conflito o numero de unidades produzidas acabou sendo mínimo.A MG-42 foi posteriormente utilizada por outros países, como por exemplo na França, estimando-se que tenham no total sido fabricadas mais de 400,000 unidades desta arma durante a guerra, mais 600,000 derivadas fabricadas depois do conflito.A MG-42 foi posteriormente adaptada (depois da guerra), para o calibre 7,62 e dessa modificação surgiu em 1966 a MG-3.A metralhadora MG-42 era tão admirada pelos americanos, que estes desenvolveram uma derivada, a metralhadora M-60.

Especificações:

Cadência de tiro:1500 disparos p/min.
Alcance:500 m
Peso:11.6 Kg
Velocidade do projectil:755 m/s
Alcance máximo:1000 m
Carregador:75 balas

Fotos:
Soldado alemão empunhando uma MG-42

Soldados alemães num Bunker planejando um ataque, com uma MG-42


 

sábado, 4 de maio de 2013

MP40 - "A Clássica"

A MP40 é a arma mais clássica da Segunda Guerra Mundial a mais usada e fabricada pelos alemães e também uma das melhores da guerra.

História:

A MP40 foi descendente da MP38, as diferenças estando no custo de produção. As alterações foram um resultado de vários testes com milhares de MP38 (em serviço desde 1939), utilizadas durante a Invasão da Polónia. As alterações foram incorporadas numa versão intermédia (MP38/40), e mais tarde utilizadas na produção inicial da versão MP40. Mais de um milhão de unidades foram fabricadas de todas versões durante a guerra.A MP40 era geralmente chamada por Schmeisser, após o nome do desenhista de armas Hugo Schmeisser. Embora Hugo Schmeisser não tivessse desenhado a MP40, mas tivesse ajudado no desenho da MP41 e a Sturmgewehr 44. E também Schmeisser não trabalhava para Erma, mas sim para Haenel.O desenhador da MP38 e MP40 foi Heinrich Vollmer.
 
Especificações:
 
Uma MP38 pode ser facilmente distinguida de uma MP40, por sua construção em aço usinado, e uma série de outras diferenças, como por exemplo, o carregador ficava à esquerda, e sua coronha em madeira, semelhante às de espingardas, enquanto a MP40, era feita em chapas de aço estampado, carregador na vertical, coronha dobrável. A MP40/II foi uma versão experimental com um carregador de 64 cartuchos.O design tinha, na forma de estamparia e repuxo, uma tendência para a época, e a finalidade era redução de custos. A sua baixa cadência de fogo, para uma metralhadora de mão, ou submetralhadora, fazia com que esta tivesse uma pontaria mais acertada comparada com a Thompson norte-americana.Não possuía seletor de tiro, sendo somente possível disparo em rajadas (automático). A coronha era dobrável para baixo e para frente, facilitando transporte e uso por tropas paraquedistas. Abaixo do cano, logo próximo a boca, tinha um ressalto, com finalidade diferenciada: quando utilizada por soldados embarcados em veículos blindados, como o SdKfz 251, havia frestas nestes, para executar tiros, e com isto, na possibilidade de haver um solavanco no trajeto, a arma não sairia desta fresta e com isto não ocorreria disparos dentro do veículo, o que seria desastroso. Seu ferrolho era movido telescopicamente, em cinco partes, tendo a mola recuperadora embutida dentro do mesmo, e ao final da parte sustentadora do percussor, havia mais uma mola alojada em haste, para absorver impactos quando em recuo.A mola do carregador gastava-se rapidamente, fazendo com que a arma encravasse se totalmente cheio com 32 balas. Para contornar o problemas, os soldados carregavam a arma apenas com 30 ou 31 balas.
 
Demais Especificações:
 
Pesa 3.97 kg, calibre de 9 X 19 mm, ação Blowback, Cadência de tiro de 500 t/m, alcance efetivo de 100 m, e o pente tem 32 balas também há uma versão de 64 balas.
 
Fotos:
MP40 com coronha estendida.
 
MP40 versão com 64 balas, na verdade dois pentes.
 
Solados alemães usando MP40
 
 

Junker Ju 87 "Stuka" - "O Falcão de Aço"

Bom, como postei sobre Hans - Ulrich Rudel vou postar agora sobre seu avião favorito o Junker Ju 87 mais conhecido com "Stuka".Era um avião de bombardeio portanto não possuía metralhadoras porem possuía 250 kg em bombas altamente destrutivas, pesava de 3.324 kg e o motor tinha uma potencia de 720 HP, alcançava até 310 km/h, tinha um alcance de 800 km e atingia até 9.430 metros.
 
Um Pouco Sobre...:
 
A Alemanha utilizou o "Stuka" pela primeira vez na Guerra Civil Espanhola tripulados por pilotos voluntários da Legião Condor. Posteriormente, na invasão da Polónia (1939), contra alvos fixos, como as bases da Força Aérea Polaca. Além disso, a aeronave foi também utilizada para apoiar o avanço alemão, na de apoio aéreo aproximado, e combater as tentativas polacas de resistência no sul do país. Conseguia carregar grande carga de bombas para seu tamanho pequeno, porém mantendo formas agressivas que eram muito temidas pelos aliados. Em algumas versões, o Stuka era ainda acrescido de uma sirene de mergulho instalada na parte superior do trem de pouso, cujo único propósito era aterrorizar quem quer que estivesse no caminho de suas bombas.

O "Stuka" foi também utilizado contra navios na Operação Weserübung (invasão da Dinamarca e da Noruega), e contra a França, na Batalha da França em 1940.As posições fixas das defesas francesas na região de Sedan, foram alvos fáceis para os "Stuka", embora a incapacidade dos comandantes franceses, demonstrada pela sua recusa em chamar os caças para atacar os "Stukas" tivesse ajudado os alemães.

Poréns e derrotas:

As limitações do projeto do Ju-87 "Stuka" começaram a evidenciar-se apenas quando, em 1940, começou a Batalha da Inglaterra. 336 "Stukas" foram preparados para a missão, inicialmente designados para operações de ataque à navegação no Canal da Mancha. Quando os ingleses passaram a navegar apenas de noite, a utilidade do "Stuka" mostrou-se muito reduzida, pelo que os alemães passaram a utilizar esta aeronave apenas para atacar as bases inglesas como haviam feito na Polónia e na França.Mas sobre os céus de Inglaterra, a idéia de avião que aterrorizava perdeu efeito. Os radares avisavam os ingleses da chegada de formações de aviões alemães e os "Stukas" tinham que enfrentar os caças britânicos no ar, função para a qual não estavam preparados.Pensado para atuar em céus dominados pela Luftwaffe, o "Stuka" era muitas vezes completamente varrido dos céus. Em Setembro, num só dia os alemães perderam trinta aparelhos sobre os céus da Inglaterra. A partir daí, o "Stuka" foi pura e simplesmente retirado da operação, limitando-se a pequenas operações no canal da Mancha.

A Volta na Rússia:

Os alemães utilizaram o "Stuka" também na invasão da União Soviética (Operação Barbarossa), mas a enorme dimensão do país, tornou a ação de grupos pequenos de "Stuka", pouco relevante perante a enormidade das operações em terra e quando começou o inverno Russo, os "Stukas" tornaram-se completamente inúteis, porque os seus motores não conseguiam sequer funcionar (fato ocorrido também com os tanques Panzer).Devido à sua baixa velocidade e às características do combate aéreo na frente oriental, o "Stuka" foi gradualmente substituído em suas funções pelo Focke-Wulf Fw 190 na versão F (caça-bombardeiro), pois este além de mais rápido, podia carregar carga de bombas equivalente, com a vantagem de se tornar um caça após o ataque. O "Stuka" continuou sendo utilizado na versão G. Dotado de dois canhões de 37mm Bk 37, o modelo G ganhou fama no papel de destruidor de tanques. O mais conhecido piloto desta aeronave foi Hans-Ulrich Rudel, especialista em missões de ataque ao solo e o mais condecorado piloto da Luftwaffe na 2ª Guerra Mundial.

 Seu succesor foi o Henschel Hs 132.

Minha Conclusão: O "Stuka" é um grande avião pórem tinha seus defeitos, talvez se também fosse equipado com metralhadoras fosse o avião perfeito
 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Hans Ulrich Rudel - "O Louco"

Hans - Ulrich Rudel foi um coronel aviador da luftwaffe possivelmente o melhor aviador da segunda guerra somente a atrás de Hermann Goring.

História:

Hans-Ulrich Rudel (Konradswaldau, 2 de julho de 1916 — Rosenheim, 18 de dezembro de 1982) foi um militar alemão.Nascido na Silésia, era filho de um pastor. Quando criança nada indicava que seria especialmente corajoso; realmente dizia-se que sua mãe ainda segurava sua mão quando trovejava. Mas sempre esteve apto a prática de esportes, e talvez este tenha sido um fato oportuno para que pudesse desenvolver suas atividades esportivas em serviço militar.Em 1936 ele entrou para a Luftwaffe como oficial-cadete. Após ser aprovado em seu curso de treinamento de vôo e qualificado como piloto, Rudel, então, foi voluntário para treinos futuros com bombardeiros de mergulho e não foi bem visto pelos instrutores destes treinamentos. Teve seu pedido rejeitado e, para sua humilhação, foi mandado para um curso de observação de reconhecimento aéreo.Participou, na campanha da Polônia como observador em missões de reconhecimento de longo alcance. Rudel, desejava pertencer ao que era então encarado pelos muitos jovens pilotos como o mais atraente da força aérea - voar em um Junkers Ju 87 Stuka. Continuou tendo seus pedidos de transferência para a divisão aérea de bombardeio e mergulho dos Stukas sistematicamente negados até 1940, quando preencheu uma vaga em um dos cursos de vôo do Ju 87. Após completá-lo, foi transferido para uma brigada de treinamento do Stuka (I/St.G.2) próximo à Stuttgart, de onde observou a campanha na França e nos Países Baixos.No início da Operação Barbarossa, o I/St.G.2 foi para o "front " russo e executava missões quase vinte e quatro horas por dia. Todas as tripulações eram necessárias e Rudel foi transferido para o esquadrão cujo líder interessou-se imediatamente por ele. "O Rudel é o melhor homem do meu esquadrão" disse ele duas ou três semanas depois, "apesar de ser um sujeito louco, não viverá muito tempo".Rudel levantou vôo na sua primeira missão de bombardeio de mergulho às 3 horas da manhã do dia 23 de junho de 1941, e ainda estaria voando 18 horas depois, tendo estado fora em quatro missões diferentes. O ritmo das operações era tal que os pilotos saíam para até 8 missões em um só dia, e isso dia após dia, semana após semana.
Missões:

A maior façanha individual de Rudel foi em Setembro de 1941. Duas brigadas do seu Geschwander (esquadrão, grupo aéreo) haviam se deslocado para Tyrkovo ao sul de Luga para uma ofensiva direta à Leningrado. Por volta do fim do mês, entretanto, um avião de reconhecimento avistou os encouraçados soviéticos October Revolution e Marat, além de dois cruzadores e algumas embarcações menores da Armada Soviética do Báltico, no porto de Kronstadt.O Geschwander de Rudel decidiu atacar os três esquadrões, levando bombas especiais de 1.000 kg. Sorrateiramente levantaram vôo na manhã do dia 23 de setembro. Rudel estava pilotando um Stuka da esquadrilha líder; e quando o ataque começou ele estava diretamente atrás do líder de esquadrão que havia dito que ele era "louco". O dia estava claro com o céu sem nuvens. Naquele estágio da guerra, os caças russos raramente levantavam vôo e, como que para confirmar isso, nenhum apareceu no dia 23 de setembro.Os Stukas se aproximaram de Kronstadt a uma altitude de 3.000 mil metros, e a 15 km do seu alvo, entraram numa tempestade de fogo antiaéreo. Alguns Stukas tentaram escapar do fogo, e, ao fazê-lo, as esquadrilhas e esquadrões se misturaram. Mas o líder do esquadrão de Rudel decididamente manteve seu rumo com Rudel colado a sua cauda. Quando Rudel viu que seu líder tinha acionado os freios aerodinâmicos de seu avião, ele fez o mesmo, e ambos os Stukas começaram seus mergulhos em ângulos cujas medidas estavam entre 70 e 80º. Descendo estridentemente em direção ao Marat, Rudel viu que seu líder estava recolhendo seus freios aerodinâmicos; portanto, como antes, ele fez o mesmo. O efeito foi dramático; a velocidade…

A Incrível Façanha:

Foi terrível. Havia explosões por todos os lados. O céu parecia estar repleto de cascalhos. Eu estava me sentindo muito mal e o vôo foi uma tortura. (…) O mergulho, num ângulo de 70º a 80º, tirou o meu fôlego. Eu tinha o "Marat" em minha mira, ele se aproximava cada vez mais rápido. O navio se tornava cada vez maior. Eu via as bocas de suas armas antiaéreas apontando ameaçadoramente para mim. (…)

Não havia tempo para me preocupar com o fato de que um tiro direto de FlaK poderia me partir em pedaços. O "Marat" já preenchia completamente meu visor. Os marinheiros corriam pelo deck do navio, alguns carregando munições. Um dos canhões virou em minha direção e começou a disparar. Neste momento eu apertei o botão que liberava a bomba. Puxei o manche para trás com toda minha força, na tentativa de tirar o avião do mergulho, já que minha altitude era de apenas 300 metros.
A bomba de 1.000kg que tinha acabado de soltar não poderia ser lançada de uma altitude inferior a 1.000 metros sob o risco de destruir o bombardeiro. Mas eu não estava me importando com isso. Eu queria atingir o "Marat" — nada mais. Embora eu puxasse o manche como um louco, eu tinha a sensação que o avião não estava me obedecendo. Eu estava quase perdendo os sentidos. Havia uma sensação terrível em minha cabeça e estômago, quando eu escutei a voz excitada de meu artilheiro-de-ré:

— Herr Oberleutnant, o navio explodiu !
Eu me virei lentamente. Lá estava o "Marat" atrás de uma nuvem de fumaça quase impenetrável de 400 metros.

Condecorações:


  • 11 de outubro de 1939 - Cruz de Ferro de 2ª classe
  • 18 de julho de 1941 - Cruz de Ferro de 1ª classe
  • 30 de dezembro de 1941 - Cruz Germânica em ouro
  • 6 de janeiro de 1942 - Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro
  • 14 de abril de 1943 - Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro
  • 25 de novembro de 1943 - Espadas da Cruz de Cavaleiro
  • 29 de março de 1944 - Diamantes da Cruz de Cavaleiro
  • 29 de dezembro de 1944 - Folhas de Carvalho douradas
  • 29 de dezembro de 1944 - Clasp de vôo em ouro com diamantes

  • E ainda ganhou a mais alta condecoração da Alemanha Nazi a Cruz de Cavaleiro de Ferro com Folhas de  Carvalho, Espadas, Diamante e Ouro.

    Vitória:

    2.530 missões de combate, 9 vitórias (7 caças em combate) +519 tanques destruídos, 800 veículos de todos os tipos, 150 peças de artilharia, inúmeras pontes, 70 embarcações anfíbias, um encouraçado, um cruzador, um destroyer. Josef Stálin ofereceu uma recompensa de 100.000 Rublos a quem conseguisse abatê-lo.

    Pós Guerra:

    No Dia da vitória, Rudel e seu esquadrão encontravam-se na Boêmia. Voaram até Kitzingen e entregaram-se às forças americanas. Com isso, evitaram ser capturados pelos soviéticos.Esteve aprisionado para interrogatórios na Inglaterra e na França. Libertado, permaneceu internado em um hospital da Baviera até 1946. Depois de receber alta, iniciou uma atividade no ramo de transportes.
    Mudou-se para a Argentina em 1948 onde, com outros pilotos alemães, trabalhou para a Companhia Estatal de Aviação. Tornou-se amigo do presidente Juan Perón e prestou assessoria à força aérea argentina. Alfredo Stroessner, ditador do Paraguai, Otto Skorzeny e outros ex-dirigentes nazistas exilados na América do Sul também pertenciam a seu círculo de amizades.Alertou o criminoso de guerra Josef Mengele, que encontrava-se em Buenos Aires, de que a Alemanha Ocidental pedira sua extradição ao governo argentino. A Argentina negou tal pedido alegando que ele não vivia em seu território. Depois Rudel auxiliou Mengele a fugir para o Paraguai.

    Morte:

    Rudel faleceu em Rosenheim em 18 de dezembro de 1982 aos 66 anos de idade. A seu pedido, todas as suas condecorações (inclusive a Goldenem Eichenlaubes) foram doadas por sua viúva para um Museu Alemão, onde repousam até esta data, já que Rudel não queria vê-las leiloadas nos Estados Unidos.Como Rudel, durante toda a sua vida, declarou-se um Nacional Socialista convicto, o Governo Alemão proibiu qualquer manifestação ou homenagem. A Bundesluftwaffe proibiu a presença de seus pilotos nos funerais. Apesar dessas ordens, vários pilotos fizeram-se presentes à cerimônia e, no momento em que seu ataúde baixava à sepultura, caças McDonnell-Douglas F-4F Phantom II da Luftwaffe fizeram um sobrevôo rasante sobre o cemitério, numa última saudação a uma das maiores lendas da aviação militar alemã. Os pilotos dos Phantom, por sinal, justificaram-se depois dizendo que "sobrevoaram o local por acaso" …